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domingo, 8 de maio de 2022

Aprendizagem Corporativa no Mundo Pós-digital/Figital

Vou iniciar com uma ideia comum em nossos dias: a de que o mundo submetido à Covid 19 nos remodelou enquanto indivíduos e sociedade. As reflexões sobre esse tema rebatem em muitos aspectos, e hoje quero me deter sobre um deles, particularmente importante para a sociedade e as empresas de forma geral: qualificação de mão de obra e desemprego. 

Um relatório recente divulgado pelo Great Place To Work mostrou que 59,5% das empresas no Brasil pretendem aumentar o número de colaboradores, enquanto 68,3% delas sentem muitas dificuldades de encontrar profissionais qualificados no mercado de trabalho. O problema está na discrepância entre as habilidades e competências que as empresas precisam e o que encontram nos talentos disponíveis. 

Como se trata de um problema estrutural pós-recessão dos anos 2020-2021, interessa aos setores público e privado. Enquanto há políticas governamentais específicas que norteiam a reinserção da população economicamente ativa no mercado formal de trabalho, há iniciativas igualmente importantes entabuladas pela iniciativa privada. E creio, o trabalho conjunto da sociedade, numa base tecnológica, pode resolver o problema em médio prazo. 

Cito aqui a iniciativa do Governo do Estado do Ceará, apoiada pelo Iracema Digital, o hub do ecossistema de TICS no Ceará, chamado C-Jovem. Por essa via deverão ser formados 100 mil estudantes em tecnologia da informação e comunicação nos próximos 5 anos.
Ressalto também o Embarque Digital, programa da Prefeitura da Cidade do Recife, em parceria com o Porto Digital, que objetiva formar competências na área de tecnologia da informação e melhorar a empregabilidade de jovens, impactando diretamente a economia local. Nesse primeiro momento serão treinados 350 estudantes egressos da rede pública e que conseguiram uma graduação superior em tecnologia. Logo após a qualificação serão orientados para o mercado. 

Vale observar que esses programas possuem um viés de treinamento para um grande contingente de pessoas. Há a necessidade de que sejam realizados a partir do uso maciço de tecnologia educacional. 

O uso de abordagem híbrida, com aprendizagem potencializada por plataformas de educação a distância, mais metodologias pedagógicas orientadas à colaboração deve compor um papel chave para o sucesso dessas iniciativas. 

Em seguida abordaremos melhor esses aspectos.

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