Origem: Time,
Talent, Energy: overcome
organizational drag and unleash it. Michael Mankins; Eric Garton. Harvard Business
Review Press. Boston-Ma, 2017. (Tradução
do Portal).
Há algum tempo líderes empresariais reclamam da falta de
produtividade de suas equipes. Essa constatação coincide com o boom de disponibilidade da informação
dos últimos 10 anos. Transformar a informação em produtividade requer
estratégia, e essa estratégia passa pela organização do trabalho humano.
Em uma pesquisa realizada por Mankins e Garton com 300
executivos de grandes empresas globais, concluiu-se que as companhias perdem
mais de 25% de sua capacidade produtiva com burocracia. “Ser multitarefa é exaustivo e contraproducente”, afirmam os
autores. Muita informação disponível nos distrai, tira nosso foco. Um estudo da
Microsoft observou que as pessoas levam, em média, 15 minutos para retornar às
suas atividades mais importantes depois que interrompidas por um e-mail.
Os autores enfatizam que hoje os “verdadeiros recursos escassos, fontes de vantagens competitivas, são
tempo, talento e energia das pessoas, e as ideias que essas pessoas geram e
implementam”. Complementam ainda que “essas
ideias são o produto indivíduos e times que possuem tempo para trabalhar
produtivamente, e assim aproveitar suas competências diferenciais, trazendo
criatividade e entusiasmo para seus trabalhos”.
Ocorre que à medida que as empresas crescem experimentam o
que os autores chamam de “dragagem
organizacional”, sucumbindo à estruturas burocráticas e pesadas, hierarquicamente
bem definidas, em que projetos e atividades são geridos numa base matricial.
Trabalha-se muito, mas produz-se muito pouco, do ponto de vista de geração de
valor para a empresa e seus clientes. Perde-se energia vital, talento e tempo.
Não há espaço criativo nessas organizações.
O livro é sobre como modificar tudo isso. É sobre o
gerenciamento do tempo, do talento e da energia das pessoas. É sobre eliminar
reuniões improdutivas. É sobre a adoção de princípios ágeis com formação de
times multidisciplinares no lugar de colaboradores multifuncionais; é sobre o
foco em uma menor quantidade de atividades críticas priorizadas. Ao fim e ao cabo, é sobre trabalho produtivo
e realização pessoal.
Sempre achei que talvez não se tenha encontrado uma forma ideal de se medir produtividade uma vez que no dia a dia nascem diversos produtos cuja aplicabilidade é difícil de medir imediatamente.
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