Conteúdos Associados (Direct)

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Origem: Oscar Sarquis. Arquitetura Empresarial e Ecossistemas de Negócio Baseados em Plataformas Digitais (2). Resenha Startup 2017.


Retornemos à discussão sobre Ecossistemas de Negócios  - EN digitais. Finalizamos o último artigo sobre o assunto afirmando que quando se pensa em Ecossistemas de Negócio, faz-se associação direta com plataformas multifacetadas. De alguma forma, essa relação restringe o conceito, senão vejamos. Inicialmente apresentaremos os principais componentes dos EN.

Como habilitadores dos Ecossistemas de Negócios incluiremos as plataformas digitais. De forma geral, são frameworks orientados para o negócio, que permitem que uma comunidade de parceiros fornecedores e consumidores compartilhem e desenvolvam processos digitais e capacidades, ou as estendam para o benefício do negócio. Esse framework permite uma combinação de modelos de negócio, liderança e talento,  bem como a infraestrutura de TI que potencializará os negócios digitais. A idéia dessas plataformas, nas palavras de Richard Schmalensee, é reduzir as fricções de mercado que os economistas chamam de custos de transação.

Outro elemento constituinte dos EN, e cuja função é potencializar o uso das plataformas digitais chama-se economia de API. Constituem-se em um conjunto de modelos e canais, baseado em acesso seguro de funcionalidades e troca de dados com um ecossistema de desenvolvedores e usuários de aplicações (micro aplicações) por eles desenvolvidas, funcionalidades essas utilizadas por meio de API (Application Programming Interface) com acesso a recursos internos ou via internet com parceiros de negócio e clientes.

Um terceiro elementos merece destaque, pois facilita o fluxo de informações entre parceiros - tratam-se de eventos. Representam uma mudança ou alteração de medição de um estado monitorado. Produtores de eventos detectam essas alterações e as publicam em um canal de comunicação, a exemplo de filas de mensagem, armazéns de dados de uso comum e objetos "in-memory". A natureza da percepção sobre esses estados pode ser profundamente influenciada pela computação cognitiva.

Por fim, há o que se chama de economia programável. Caracteriza-se pela agregação em escala global de algoritmos e organizações autônomas descentralizadas, habilitadas por plataformas metacoins entendidas como infraestruturas de tecnologia que permitem a utilização de moedas digitais, em transações com ativos digitais.


Em seguida discutiremos insights sobre os mecanismos chaves que permitem às organizações participarem de Ecossistemas de Negócios.

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